sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Desde..sempre, eu sinto que tudo que passa na minha vida, tudo que sinto, um dia vai se explicar.
Pra cada acontecimento há uma explicação, é o que sinto, mas não há nada nem ninguém pra me provar.
As vezes, quase sempre, sinto um vazio tão grande dentro de mim.Não é dor, não é saudade, não é nenhum sentimento com nome, que a gente conhece e está acostumado a sentir.
Parece que eu tive algo que era parte de mim, e perdi.E logo apóes esse vazio vem a sensanção de que ele será preenchido com muitos sorrisos, com muito amor.Há dias em que essa sensação me faz sorrir de cantinho, em outros faz meu peito rasgar de dor.Depende do tamanho da esperança.
Essa intensidade me mata, ao mesmo tempo que sei que é bom ser assim, me amaldiçoo por não ser como as pessoas normais.Por não sentir as coisas simples, como todo mundo sente/diz.
As vezes quero coisas tão simples que chega a ser ridiculo o quanto me fazer feliz é fácil, e essa simplicidade de felicidade soa quase que invisível, de tão distante dos meus olhos.
As vezes eu só quero um abraço que cure toda essa bipolaridade, as vezes quero explodir de tanto desejo na pele, na força que vem quente por dentro e se esfria sob a pele.As vezes me acalma, as vezes me tira do ar.
Essa nostalgia então..queria poder juntar todos meus momentos felizes e enfileira-los por data e ficar só curtindo o que passou, é tão dificil aceitar que o que passa não volta mais.Pode até voltar, mas não volta igual.
Tem coisas que me marcam tanto, coisas bobas e sem emoção alguma que simplesmente me tirar a fome e me apresentam a insonia eterna.Certos sorrisos, certas palavras, certo desprezo, certo cheiro...
As vezes penso que o amor é assim, batemos o olho e vemos que é isso e acabou, queria mesmo é me convencer disso. Me sinto tão idiota quando tenho esses pensamentos.
Queria mesmo é entender as coisas, odeio essas coisas de mistério.Por mim as pessoas seriam transparentes.Veriamos os corações baterem e nos entregariamos sem pensar no depois.
É tanto amor pra dar que as vezes transborda.

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