quinta-feira, 18 de novembro de 2010

é como se eu carregasse milhares de pessoas em meus ombros, é como se eu tivesse poder pra consertar o mundo e não me deixassem, é como se as paredes se aproximassem e o teto me privasse de ver a lua, o céu, as estrelas, toda vida que há lá fora.
é como se eu estivesse amarrada esperando que algo ou alguém viesse me salvar.
é se estivesse me afogando em meus próprios medos e não houvesse uma luz pra me agarrar.
é como se tudo tivesse escuro e não existisse ninguém que pudesse acender a luz.
é como se me roubassem o ar, é como se minhas lágrimas fossem puxadas pra fora com ímas.
é somo se para sorrir, eu precisasse reunir forças dentro de mim, é como se nada mais fizesse sentido.
é como querer morrer, fecho os olhos e esqueço que tudo continua. mas lá vem a luz, eu abro meus olhos e penso 'porra vai começar tudo de novo'.
positivamente lá vou eu pisar com o pé direito e torcer para não ser tão ruim quanto o dia interior, mas soa tão ridiculo o proprio som do meu pensamento, das minhas palavras. a parte sóbria em mim sabe que isso é um sonho que soa tão distante quanto alcançar o sou.
sou feitas de sonhos e sentimentos tão simples, fáceis de tocar..por que tem de ser tão dolorosos e arrebatadores assim? sinto que não tenho mais forças dentro de mim, tanto espiritual quanto fisico.
não aguento mais essa dor, essa fase que me mantem em carcere me mata a cada dia, só quero que tudo melhore, se por possivel. eu imploro.
por fora tudo tão tranquilo, é tão impossivel alguém me olhar por dentro? eu estou sangrando.

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